Como as cinzas do vulcão chileno são passageiras talvez o que tenho a falar aqui também seja passageiro. Ando meio Iansã.
Dando trovoadas na verbo sentimental.
Será que vocês me entendem?
Acho que pode ser alguma coisa hormonalmente comum em mulheres ou talvez não.
Talvez TPM; talvez não. Só posso garantir que é algo como um sinal de mudança.
Ousadia é a palavra.
Até porque neste meio jeito meio abduzido escondo um poço de infindáveis sentimentos.
Sou menina e sou mulher; sou nascente e sou correnteza; sou brisa e sou ventania.
Venho de conflitos, tive histórias como qualquer ser humano que tenha se permitido amar alguém na vida tenha passado por histórias de perdas e conquistas. A ‘carga’ vivencial me deu etiquetas, aprimorou meios freios e aguçou minha racionalidade. Hoje sou muito mais eu do que há 15...20 anos atrás.
Deliciosamente mulher, vigorosamente mãe e docemente menina.
E pra viver um amor novo ou grande amor hoje só com muita sorte. Não começo mais do zero e não aceito certas subjeções.
Homem tem que ser com H maiúsculo em negrito e sublinhado. Do contrário, prefiro as lembranças do meu passado ou as aventuras do meu presente. E falando em presente que resolvi ousar o salto do medo, do receio e me permiti ser eu mesma!
E descobri que vale a pena se permitir, deixar acontecer sem pensar no amanhã. Pois não posso viver de promessas e esperas.
Eu sou carne e sou alma. As duas coisas juntas pulsam por Vida no seu mais intrigante jeito de agir: tendo os cinco sentidos circulando na órbita da surrealidade, da realidade, dos sonhos e principalmente, da racionalidade.
O mundo de sentimentos também vive da “logística” como ter “visão das coisas’ que se passam na nossa vida. Estratégia, foco e ousadia neste meu momento estão em evidência.