quinta-feira, maio 29, 2008

Sítio, festa no feriado





























Exatamente dois dias antes de completar um ano e um mesinho de vida do meu amado João Vicente, não teve melhor momento do que comemorar no sítio da sua outra dindinha Janaína. Uma bela feijoada com direito a samba de primeira e um astral que harmoniza qualquer ser humano estressado. Era uma paz só! Até o papis cantou! Foi uma farra! Abaixo as fotinhos da feijoada...do soninho no sítio... do samba com os amigos... Quinta-feira linda de feriado! Sol, vento gos-to-so e muita união e paz num lugar presenteado pela natureza!







terça-feira, maio 27, 2008

Mais uma do Nietzsche... vou ficar sem butiás nos meus bolsos, hêim!!!


Lendo esta frase de NIETZSCHE mostra de modo "filosofal e profundo" as muitas atrocidades que se ouve e vê no nosso dia-a-dia!
A mente humana é um universo inenarrável de atitudes que vão muito além do racional....
Compartilhem comigo...
"Quem combate monstruosidades deve cuidar para que não se torne também um monstro. Se você olhar longamente para um abismo, o abismo também olha para dentro de você".
Friedrich Nietzsche (1844-1900), em Para Além do Bem e do Mal (1886).

Outono e as lembranças...


O outono é o aperitivo do inverno. Faz tu matar a saudade do verão; como lembra - bem lembrado- a rigidez do inverno. Outono é nostalgia. É a labuta do corre-corre para sobreviver. O ano sempre vôa e olhamos os retratos; e lembramos do outono! E fica aquela sensação gostosa das folhas embaladas pelo vento; desmaiadas no chão. Outono do solzinho gostoso ; outono do manto gelado da lua.
É a hora de baixar as roupas de peso; as roupas felpudas. Obra da natureza... E por falar em natureza... no início do mês de maio marcou com um ciclone na região de Porto Alegre. Onde moro, fiquei mais de 24 horas sem luz e parcialmente sem água. Era, literalmente, o quadro da dor! O outono não só deixou as folhas no chão; como também, árvores centenárias, postes empalhados do tempo e muita, mas muita sujeira!
Foi o marco desta estação em 2008. E neste clima meio cinzento e meio colorido surge o lado bom: O de namorar. Namorar e namorar... Comer pipoca, ver um dvd predileto, fazer beijinho-esquimó com meu filho... brincar de abraço de upa-upa! Trocar olhares de quem mexeu comigo há oito anos atrás!
Volúpia....
Apenas isto...

Tudo junto


Fim de semana em família! Aliás, amo cada vez mais estar perto de crianças. E o melhor! Estas crianças são os irmãos do meu filho João Vicente! Meus filhos, meus bonecos, meus travessos tudo junto com a Mana-mór: Dada! É encantador! Vídeo-game, bolo de chocolate, lasanha da vó, sopinha também, da vovó Su! Coisa boooa! Não sei o que me espera o amanhã, mas aprendi a viver o presente! Aprendi que Felicida é estado de espírito! Felicidade é sorver o melhor das pequenas coisas...das pequenas atitudes!

Um adeus a Mizy...



Todos sabem: tive dois grandes amores felinos: Mizy e Barthô. A história é grande, e quem me conhece sabe o quanto eu sofri logo durante a minha gravidez que não teria outra alternativa a não ser dar os meus gatos. Teve gente que me criticou. Por opção, moro sozinha com meu filho. Se ficasse com Mizy e Barthô seria mais um desafio ter que monitorar os movimentos deles junto ao meu bebê. Era comum, por exemplo, meus amigos me ligarem e perguntarem: "- Fabi, teu telefone tá cortado? pois eu ligo para a tua casa e dá desligado!?!" Não! Não estava cortado. Sempre que chegava em casa dava de cara com um 'motim felino'. Os telefones derrubados, panelas no chão...travesseiros, almofadas...enfim, uma bagunça...
Então.... logo que o João Vicente nasceu, em abril de 2007, fui obrigada a doá-los. Custei. Mas achei lares adequados para ambos. Mizy ficou com a mamãe felina Rosane e Barthô com a mamãe de muitos animais, Elaine que trabalhava em meu condomínio. Faz algum tempo que soube que Barthô mora em Cidreira. Torci o nariz. Mas espero que esteja bem. Já o Mizy... soube, semana passada, de sua subida ao lado de São Francisco....
Mizy faleceu vítima de tumôr cerebral.
Doeu e muito saber da notícia.
Mizy era um gato-cão.
Companheiro, escrachado, guloso e mega carinhoso. Deixou um rastro de boas lembranças tanto para mim, como para a sua querida e protetora mãe, Rosane.
Foi internado várias vezes. Os veterinários tentaram o possível e o impossível. Só que o quadro era mais sério.
Vai Mizy amado! Tu foi um marco em minha vida! Nunca, nunca vou te esquecer....Abaixo, um pouco do que é um gato na vida do ser humano:
"
Arthur da Távola
"Bichos polêmicos sem o querer, porque sábios, mas inquietantes, talvez por isso...nada é mais incômodo que o silencioso bastar-se dos gatos. O só pedir a quem amam. O só amar a quem os merece.
O homem quer o bicho espojado, submisso, cheio de súplica, temor, reverência, obediência. O gato não satisfaz as necessidades doentias do amor. Só as saudáveis.
Lembrei, então, de dizer, dos gatos, o que a observação de alguns anos me deu.
Quem sabe, talvez, ocorra o milagre de iluminar um coração a eles fechado?
Quem sabe, entendendo-os melhor, estabelece-se um grau de compreensão, uma possibilidade de luz e vida onde há ódio e temor? Quem sabe São Francisco de Assis não está por trás do Mago Merlin, soprando-me o artigo?
Já viu gato amestrado, de chapeuzinho ridículo, obedecendo às ordens de um pilantra que vive às custas dele? Não! Até o bondoso elefante veste saiote e dança a valsa no circo. O leal cachorro no fundo compreende as agruras do dono e faz a gentileza de ganhar a vida por ele. O leão e o tigre se amesquinham na jaula.
Gato não. Ele só aceita uma relação de independência e afeto. E como não cede ao homem, mesmo quando dele dependente, é chamado de arrogante, egoísta, safado, espertalhão ou falso.
"Falso", porque não aceita a nossa falsidade com ele e só admite afeto com troca e respeito pela individualidade. O gato não gosta de alguém porque precisa gostar para se sentir melhor. Ele gosta pelo amor que lhe é próprio, que é dele e ele o dá se quiser.
O gato devolve ao homem a exata medida da relação que dele parte. Sábio e espelho. O gato é zen. O gato é Tao. Ele conhece o segredo da não-ação que não é inação. Nada pede a quem não o quer.
Exigente com quem ama, mas só depois de muito certificar-se. Não pede amor, mas se lhe dá, então ele exige.
Sim, o gato não pede amor. Nem depende dele. Mas, quando o sente é capaz de amar muito. Discretamente, porém sem derramar-se. O gato é um italiano educado na Inglaterra. Sente como um italiano mas se comporta como um lorde inglês.
Quem não se relaciona bem com o próprio inconsciente não transa o gato. Ele aparece, então, como ameaça, porque representa essa relação precária do homem com o (próprio) mistério. O gato não se relaciona com a aparência do homem. Ele vê além, por dentro e pelo avesso. Relaciona-se com a essência.
Se o gesto de carinho é medroso ou substitui inaceitáveis (mas existentes) impulsos secretos de agressão, o gato sabe. E se defende do afago. A relação dele é com o que está oculto, guardado e nem nós queremos, sabemos ou podemos ver. Por isso, quando surge nele um ato de entrega, de subida no colo ou manifestação de afeto, é algo muito verdadeiro, que não pode ser desdenhado. É um gesto de confiança que honra quem o recebe, pois significa um julgamento.
O homem não sabe ver o gato, mas o gato sabe ver o homem. Se há desarmonia real ou latente, o gato sente. Se há solidão, ele sabe e atenua como pode (ele que enfrenta a própria solidão de maneira muito mais valente que nós). Se há pessoas agressivas em torno ou carregadas de maus fluidos, ele se afasta.
Nada diz, não reclama. Afasta-se. Quem não o sabe "ler" pensa que "ele não está ali. Presente ou ausente, ele ensina e manifesta algo. Perto ou longe, olhando ou fingindo não ver, ele está comunicando códigos que nem sempre (ou quase nunca) sabemos traduzir.
O gato vê mais e vê dentro e além de nós. Relaciona-se com fluidos, auras, fantasmas amigos e opressores. O gato é médium, bruxo, alquimista e parapsicólogo. É uma chance de meditação permanente a nosso lado, a ensinar paciência, atenção, silêncio e mistério. O gato é um monge portátil à disposição de quem o saiba perceber.
Monge, sim, refinado, silencioso, meditativo e sábio monge, a nos devolver as perguntas medrosas esperando que encontremos o caminho na sua busca, em vez de o querer preparado, já conhecido e trilhado. O gato sempre responde com uma nova questão, remetendo-nos à pesquisa permanente do real, à busca incessante, à certeza de que cada segundo contém a possibilidade de criatividade e de novas inter-relações, infinitas, entre as coisas.
O gato é uma lição diária de afeto verdadeiro e fiel. Suas manifestações são íntimas e profundas. Exigem recolhimento, entrega, atenção. Desatentos não agradam os gatos. Bulhosos os irritam. Tudo o que precise de promoção ou explicação, quer afirmação. Vive do verdadeiro e não se ilude com aparências. Ninguém em toda natureza aprendeu a bastar-se (até na higiene) a si mesmo como o gato!
Lição de sono e de musculação, o gato nos ensina todas as posições de respiração ioga. Ensina a dormir com entrega total e diluição recuperante no Cosmos. Ensina a espreguiçar-se com a massagem mais completa em todos em todos os músculos, preparando-os para a ação imediata. Se os preparadores físicos aprendessem o aquecimento do gato, os jogadores reservas não levariam tanto tempo ( quase 15 minutos) se aquecendo para entrar em campo.
O gato sai do sono para o máximo de ação, tensão e elasticidade num segundo. Conhece o desempenho preciso e milimétrico de cada parte do seu corpo, a qual ama e preserva como a um templo.
Lição de saúde sexual e sensualidade. Lição de envolvimento amoroso com dedicação integral de vários dias. Lição de organização familiar e de definição de espaço próprio e território pessoal. Lição de anatomia, equilíbrio, desempenho muscular. Lição de salto. Lição de silêncio.Lição de descanso. Lição de introversão. Lição de contato com o mistério, com o escuro, com a sombra. Lição de religiosidade sem ícones.
Lição de alimentação e requinte. Lição de bom gosto e senso de oportunidade. Lição de vida, enfim, a mais completa, diária, silenciosa, educada, sem cobranças, sem veemências, sem exigências.
O gato é uma chance de interiorização e sabedoria posta pelo mistério à disposição do homem."


sexta-feira, maio 16, 2008

A vida ensina...


Plante o seu jardim e decore a sua alma, não espere que alguém lhe traga flores!

Um aninho e muitos ensinamentos...




Custei. E veio. Chegou a hora de relatar, comemorar e vibrar a chegada de um aninho do meu filho lindo, João Vicente. A tradição confirma o verbo: “passou voando! ... Já!?!?”
Exato!
Já.
Já me mostra atitudes tão lindas que posso dizer que ele é especial. Primeiramente nasceu num dia abençoado. Tem a proteção de São Jorge. E o mais interessante é que o meu pingo, é literalmente sorridente. Sorri pra ascensorista, pro frentista, pro moço que está atrás de mim numa fila qualquer. Sorri, inclusive, para os motoristas que aguardam, como eu, numa sinaleira, nas vias da cidade. Na creche, entre funcionárias e pais de crianças, todos, sem exceção alguma relatam:
“ - É o bebê sorriso!”
Eu já estava flertada por ele desde o meu ventre. Porém, o João Vicente conquistou e desempedrou os sorrisos mais enrugados à sua volta. É impossível não retribuir-lhe um sorriso!
E este serzinho de luz explora, em tudo, os sons com o seu corpo. Na água, no banho, não dispensa várias ‘raquetadas’ com as mãozinhas para curtir o ‘barulhinho aquático’ fazendo quem está a sua volta um verdadeiro pinto molhado.
Experimenta batidas na cabeça(sim! Perguntei ao pediatra se era normal)... É um dublê craniano! Meu Deus... tudo é na cabeça! Rsrs
Rolando, engatinhando e agora, andando. Parece um bonequinho andando. Ergue as mãozinhas pra cima e dispara nos passinhos.
Tem uma pressa....
Descobriu que mandar beijinhos e dizer adeus agrada a todos que o rodeia. Portanto, a-do-ra beijar e acenar!
Fascinado por bola, ama carregar uma para vibrar seus gritinhos de “- Gooolll !!!”
E a cada dia sempre uma surpresa! Estes dias, logo que o papai foi trabalhar, meu pingo, deitado na cama comigo, ‘chamou-me’ para "namorar".
Mãe e filho, cedinho da manhã.
Beijinhos, sorrisos, risadas e, do nada, meu anjo me pega pelos cabelos e puxa com aquelas mãozinhas miniaturas para dar mais e mais beijos. Selinhos abençoados de mãe e filho.
E lembro, que durante a minha gravidez só me falavam:
“ – Deu pra ti, deu para o teu sono.... “
Gente, meu pitoco dorme di-re-to, feito um anjo e, quando acorda, na madrugada, nem chorar; chora. Estica os bracinhos e aponta para a mamadeira. Pronto! Mamou; retorna abençoadamente ao soninho. É demais.
O que mudou, em mim, foi uma mavilhosa rotina que inclui um certo malabarismo; para quem tinha uma vida desregada. Indescritível. Sempre pensei, também, em ter uma família enorme. E o tempo e destino definiram algo melhor. Adotei, de coração, dois irmãozinhos do João Vicente, como meus filhos. Ana e Vitor Rodrigo. Não sei explicar de onde vem tanto amor por eles. E confesso, amoooo ver minha cama colorida destes anjos de Deus, rindo, pulando, zoando na cama comigo. Eu, meu filho e seus irmãos... num só coração! Coração de mãe tem sempre um lugar pra mais um. Não é o que os antigos dizem? Acho que tive uma amostra grátis do que a belíssima e inigualável Angelina Jolie tem por sua família! O maior tesouro que o Homem pode ter é sorver e doar amor! Amor puro....
Ontem lia uma entrevista da, também, mamãe faceira e atriz, Danielle Winitis. Vou dividir a alegria desta estrela global, que definiu, em poucas palavras, a descoberta de ser mãe:
"A vida inteira você ouve que filho é a melhor coisa do mundo. Mas não tem idéia até ter o seu. Depois, pede: 'Deus, me deixa passar por isso de novo'. Como consegui ficar mais de 30 anos sem essa pessoa?"

Deste relato se tem a base parca e singela do que é o esplendor de ser mãe!
Completa, realizada!
Nos próximos posts prometo relatar um pouco do sucesso do aniversário do João Vicente

quinta-feira, maio 15, 2008

Dia das Mães - Homenagem da mana...

Homenagem da mana Patti, pelo Dia das Mães!
Era p/ homenagear nossa mãezinha e nossa cunhada Ivana, mas parece que só o meu vídeo vingou... De qualquer forma, sintam-se, mãezinha e Ivanits, bem como todas as mamães do mundo, homenageadas!
De fato, ser mãe é se desdobrar, multiplicar, potencializar... enfim, fazer tudo pelos filhos e família!
Vale a pena conferir... Eis o link:

http://www.jibjab.com/sendables/share_view/4GIAMA5bOGj15j2wtQI6236x

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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

Clarice Lispector


FRASES QUE GOSTO:

O que é a palavra por Fabrício Carpinejar:

" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta, é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por caso” (A. de Saint-Exupéry)


"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." Friedrich Nieztsche

"E se me achar esquisita, respeite também, até eu fui obrigada a me respeitar." Clarice Lispector

"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são." Friedrich Nieztsche

"A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca." Clarice Lispector

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