domingo, outubro 29, 2006

E os gatos?




Hoje acordei pensando na mudança sadia que a minha vida se tornará. Tenho seis meses(e sei que correm rápido), para curtir este monólogo que é a minha casa. Tenho o carinho do Ale, que está presente em toda esta minha empreitada, mas não mora comigo. Tenho os afagos dos meus gatos, Barthô e Mizy. Aliás, eles são pauta de duras advertências que recebo de amigos e familiares. Todos são contra o convívio deles com o bebê. O grande problema são a “imunidade zero’ que um recém nascido se apresenta. O que temem são os pêlos perceptíveis que estes adoráveis felinos deixam pela casa, no ar... E eu sofro... Olho para eles e não enxergo outro futuro a não ser do meu lado e do meu bebê! Então penso. Poderia levá-los para a casa da minha mãe, bancaria a alimentação e seus gastos. Tão fácil falar... O Mizy não tem noção do que é uma rua... Minha mãe mora em casa. E se ele pular a janela e ficar no meio da rua? E se um louco, passa e enxerga aquele gato, com quase oito quilos, e não rouba para ele? Não...parte o coração arranjar uma solução para os meus felinos... até agora penso...preciso de idéias...

sábado, outubro 28, 2006

Sexo do Baby



Já passei por tantas simpatias, lendas... Que adoro fazer estes testes... A Casseta, amiga minha, tem um livro milenar que nunca, mas nunca falhou no cálculo de descobrir se a gestante está grávida de menino ou de menina. O problema todo é ela achar este mágico livro de um autor alemão. Casseta é uma eterna cigana. Vive de mudança. Agora alega que não sabe, nem tem noção de qual, das dezenas caixas, está o livro. Isto que sua cunhada, também grávida pediu!
Sites, versões de vó, as simpatias em geral e os sintomas que apresentam faz com que uma parte de amigos digam que estou grávida de menino. Embora tenha um outro lado que acredita ferrenhamente que estou esperando uma menina!
Três fatos pitorescos foram de meninos, literalmente arredios a estranhos, se afeiçoram a mim a ponto de pedir colo ou fazer manha pois estava indo embora. Segundo a lenda... os opostos se atraem... E agora? Sou do lema que, o que vier, já é abençoada. Problema todo que sou curiosa, ansiosa... Menino ou menina... o que será...

domingo, outubro 15, 2006

Engraçado... coluna do Paulo Sant'Ana

Este Paulo Sant'Ana tenho que reconhecer que tem uma imaginação pra lááááá de fértil... Gostei tanto desta coluna que resolvi postar... Bom proveito... Abaixo deste meu post tem o que eu explico o porquê de minha preguiça em escrever!
Leiam! Vale a pena:


Paulo Sant'ana
15/10/2006
Tudo menos os chinelos
O réu sentou-se diante do juiz e viu iniciado o seu interrogatório, tendo-lhe sido dada a palavra pelo magistrado para que narrasse os fatos que culminaram no assassinato de sua mulher e um amante dela. Pausadamente, o réu começou a explicar os motivos que o levaram a matar a tiros o amante de sua mulher e ela própria, dentro de sua casa: "Sou viajante comercial e fui a Manaus, de onde voltaria no domingo. Mas me desincumbi antes e retornei no sábado. Ao chegar de surpresa à minha casa, deparei com minha mulher a receber um estranho, que de cara percebi que era seu namorado, pois estava de pijama. Confesso-lhe, Excelência, que me doeu, mas não tanto. É que meu casamento se encaminhava para um crepúsculo, vivíamos eu e minha mulher uma espécie de fadiga dos metais, um fastio corporal e de idéias já dominava tristemente nossa relação. Ali estava minha mulher em companhia de seu amante de pijama, embevecida, enquanto ele servia um espeto cuja costela ele assara para ela na churrasqueira. O pijama era dele, Excelência, trouxera de sua casa, mas os chinelos que calçava eram os meus".
***
Prosseguia o interrogatório do réu: "Senhor juiz, fui acometido de uma fúria santa quando vi aquele homem usando a minha churrasqueira e calçando os meus chinelos. Tudo bem que era para servir churrasco para minha mulher, mas não me passou pela goela que usasse a minha churrasqueira e os meus chinelos. Puxei o meu revólver e matei o homem com três tiros. Para mim não tinha importância que aquele estranho tivesse invadido o meu lar e privasse até com minha mulher, isto era o de menos. O sacrilégio que ele cometeu no entanto foi cascavilhar na estante do meu quarto e apanhar os meus chinelos, ainda por cima manejar espetos na minha churrasqueira, isto foi insuportável para a minha dignidade, Excelência. Creio que se fosse com o senhor, aquele intruso também seria assassinado. A churrasqueira e os chinelos são bens de inalienável uso. São coisas muito próprias de um homem, pertencem a seu exclusivo patrimônio físico mas principalmente moral, não podem ser usufruídos solertemente por um invasor nas nossas barbas. Enlouqueci e matei-o. E como pode o senhor perceber por minha narrativa, matei-o por justa razão. Os chinelos e a churrasqueira, Excelência. Que me tomem a mulher, que me subtraiam a honra, mas que não mexam com minha dignidade. Eu até me permito julgar que me tomar a mulher não é invadir a minha privacidade, mas apropriar-se, assenhorear-se de meus chinelos e de minha churrasqueira é um ultraje que só pode ser pago com o sangue do usurpador".
***
Prosseguia emocionado o réu na audiência, na qual não se ouvia o zumbido de uma mosca, todos, testemunhas, advogados, promotores, em reverencial atenção ao acusado: "Ali jazia junto à churrasqueira a vítima dos meus três tiros irados. Cheguei a concluir por perdoar minha mulher, relevando o seu deslize. Ela se mostrava naturalmente nervosa, mas por um instante relembrei os churrascos memoráveis que fizemos naquele mesmo lugar da nossa casa, desde os tempos em que éramos incendiados por abrasadora paixão até os anos em que lentamente foram sumindo dos nossos corpos e mentes o desejo e a lascívia que nos arremessaram para o gélido cumprimento do carnê. E já tinha até decidido não matá-la e talvez até não me separar dela, quando, senhor juiz, sobreveio uma cena inesperada. Ela deu de mãos nos espetos e começou a limpá-los. Quando estava no último, exclamou baixinho: 'Como ele assava bem!'. A injúria me soou claramente como a certeza de que aquele não havia sido o único churrasco entre os dois, que aquele local já tinha sido templo de outras cornices minhas. E descarreguei as três restantes balas do meu revólver na adúltera reincidente. Aqui estou eu para me submeter ao seu julgamento, senhor juiz. Se por acaso o senhor esteja tencionando me condenar, só peço que num último apelo considere o abalo que pode causar num homem a desapropriação desaforada e afrontosa de seus chinelos e de sua churrasqueira, mas principalmente o tsunami cerebral que pode causar a qualquer vivente ouvir da sua mulher a suprema humilhação: 'Como ele assava bem'". E dizem os pósteros da mulher e de seu amante, que ainda vivem na cidade gaúcha onde ocorreu há tempos este fato, que o marido viúvo foi absolvido.
psantana.colunistas@zerohora.com.br

Informando

"Cacildaaa"!!!!! Demorei para escrever...
Quero informar para os meus amigos que os meus hormônios derrubaram meus pensamentos, anestesiaram meus músculos... hipnotizaram minhas idéias... Só penso em dormir, quando posso! Mas nem eu sei relatar tamanha sonolência. Meu amado, quando vai me visitar, fica impressionado como mudei.
"São os hormônios!", explico.
Então, partindo desta premissa que vou diminuir, provisoriamente, um pouco, os meus relatos... É muita preguiça rsrs
Tenho vontade de sair espancando os teclados de qualquer computador da casa de minha mãe. Sim, porque virou uma febre de computadores nesta casa portuguesa! Um pc melhor que o outro. Meu irmão com aqueles de tela líquida, pretinho básico, cheio de QIs, a mais, em peças da cpu. Minha mãe com uma nave da Dell... Minha irmã com um todo reformulado... Até ganhei o deles para a minha casa. Porém, o que eu gosto é deste teclado macio, rasteiro e gostoso de digitar! Por isto relato aqui!
Eu estou bem, o bebê está lindo e o papai está entregue! Preciso de mais? Claro que sim! Mas não sou gulosa com o meu destino como era antes! Agora só aguardo!
Eu melhorando, ficando 'mais ligada', vou começar a falar de momentos engraçados e românticos como ando tendo! Isto me dá uma paz, fenomenal...
Agora, o sono bateu de novo. Dizem que grávidas dormem muito pois, após o nascimento, a última etapa do dia em sua vida é se dedicar a uma bela soneca. A mamãe fica a mercê do filho... ele que escolhe a hora para dormir e acordar... Tudo muito bem programado!
Vou aproveitar estes restantes sete meses de gestação!
Não deu sono em você? Olha que a moda pega...

segunda-feira, outubro 02, 2006

Ouvir, ver...pela primeira vez...


Sexta-feira(29/9) conversei com uma amiga que me contou coisas engraçadas do orkut... Fez cada revelação...hummm.... Caracas, como a imagem mente...
Bom, mudando de assunto, ela me deu dicas de bebê importantíssimas! Seu filhinho está com 9 meses!


Sábado(30/9), local Centro Clínico Mãe de Deus. M
Minha primeira ecografia: Vi pela primeira vez e ouvi seu coraçãozinho. QUE BATIMENTO! Digno de um partideiro!!!

Enxerguei e analisei a formação do seu corpinho, hoje, tão minúsculo. Confesso que fiquei pasma!
A natureza é linda e Deus é divino!
Uma semente, fruto de uma história do passado(2000), que veio a tona em 2005, mesmo que eu tenha tido o impulso de relutar...
E 2006 veio para marcar.
A lágrima correu... não sei explicar!
Foi lindo!

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ASSIM...

"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

Clarice Lispector


FRASES QUE GOSTO:

O que é a palavra por Fabrício Carpinejar:

" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta, é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por caso” (A. de Saint-Exupéry)


"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." Friedrich Nieztsche

"E se me achar esquisita, respeite também, até eu fui obrigada a me respeitar." Clarice Lispector

"O amor é o estado no qual os homens têm mais probabilidades de ver as coisas tal como elas não são." Friedrich Nieztsche

"A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo."

"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca." Clarice Lispector

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