domingo, setembro 03, 2006

Satélite e o fantasma da moto

Madrugada.
Há alguns meses atrás, voltava para casa, de carona, com Bebê. Ao chegar na frente de meu condomínio, paramos para conversar mais um pouquinhos, mulheres sempre matracas... Nos despedimos e desci do carro. Ao olhar para o portão de entrada e saída dos automóveis, vejo ele se abrir, do nada. Ninguém constava naquele ambiente familiar.
Atravessei a procura do porteiro, o Zé, funcionário que trabalha apenas, na madrugada. Tenho que confessar que minha relação com ele é cômica. Quando entro com o Walter ele já sabe, só pelo acelerador meu grau de alegria! Inclusive, já foi manobrista pra mim, muitas vezes...rsrs
Foram tantas cenas engraçadas com este porteiro, que hoje, vou contar a mais hilária: A desta fria madrugada!
Retomando. Ao entrar e já conferir que o portão, regido num controle móvel da portaria, fora aberto misteriosamente, passei, então, a investigar o fato. Andava pelo condômino a procura de Zé. Já que não o tinha visto e, também, não entendia como aquele portão havia se aberto ‘sozinho’, resolvi caminhar e dirigir-me ao meu apartamento!
É óbvio que ele estava em algum canto! Mas onde? Até dei uma espichada ocular, na salinha da guarita. Imaginei: “deve estar no banheiro!”
Desisti de procurar.
Etílicamente feliz e abduzida por fatos do coração...fui caminhado até chegar ao meu bloco. Quando comecei esta caminhada, avistei uma moto, com farol altíssimo que cegava meus olhos.
A moto vinha na minha direção.
Nesta noite de sereno era somente eu e a moto.
Um combate de imagens de faroestes...
De um lado eu; do outro a moto cara de pau que insistia em colocar a luz em meus olhos.
Fui para um lado para desvia a ofuscada. A moto, vindo ao meu encontro, veio para o mesmo lado. Ela me seguia. Temi.
Neste momento, nos aproximávamos cada vez mais...
Então, ninja(eu sempre penso que sou ninja), passei para o lado oposto que havia realizado.
Né que a moto também seguiu ao meu encontro?
Aí pensei: Quem é que está bêbado? Eu ou este infeliz da moto?
Percebi, também, qua a moto era potente. Ou eu que estava surda(novidade!). Eu não ouvia a surdina dela(homens, falei certo? Surdina ou motor?).
E foi assim, por alguns segundos, que pareciam minutos. Um zigue-zague entre eu e a moto.
E chegou o momento da cruzada final.
Com a expressão de insatisfação visual, coloquei minha mão na testa para avistar e, ver bem, a cara do ladino.
De repente, o susto!
Aquele farol, potente, que me cegava, nada mais era que uma mega lanterna, segurada e guiada pelo cômico porteiro Zé!
Matei a charada! Dãããã~
Descobri que aquele portão, que se abria, do nada, no meu condômino, foi acionado a distância pelo Zé e sua lanterna!
Que susto!
Quando eu o contei, eram dois malucos rindo no pátio do condôminio!
Abdução minha?
Não sei...
Acho que tenho imaginação fértil demais para o meu gosto ou foi muito álcool naquela noite.
O faroeste de Satélite e o ‘fantasma da moto’ entrou na história de minhas distrações!
Ai bilúúúúúúú

Um comentário:

Petulantia disse...

O consumo de bebeidas alcóolicas em excesso faz mal à saúde, adverte o ministério da saúde, já o dos pinguços adverte que não se brique com o porteiro em noite de bebedeira...

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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

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O que é a palavra por Fabrício Carpinejar:

" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta, é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por caso” (A. de Saint-Exupéry)


"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." Friedrich Nieztsche

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