Madrugada.
Há alguns meses atrás, voltava para casa, de carona, com Bebê. Ao chegar na frente de meu condomínio, paramos para conversar mais um pouquinhos, mulheres sempre matracas... Nos despedimos e desci do carro. Ao olhar para o portão de entrada e saída dos automóveis, vejo ele se abrir, do nada. Ninguém constava naquele ambiente familiar.
Atravessei a procura do porteiro, o Zé, funcionário que trabalha apenas, na madrugada. Tenho que confessar que minha relação com ele é cômica. Quando entro com o Walter ele já sabe, só pelo acelerador meu grau de alegria! Inclusive, já foi manobrista pra mim, muitas vezes...rsrs
Foram tantas cenas engraçadas com este porteiro, que hoje, vou contar a mais hilária: A desta fria madrugada!
Retomando. Ao entrar e já conferir que o portão, regido num controle móvel da portaria, fora aberto misteriosamente, passei, então, a investigar o fato. Andava pelo condômino a procura de Zé. Já que não o tinha visto e, também, não entendia como aquele portão havia se aberto ‘sozinho’, resolvi caminhar e dirigir-me ao meu apartamento!
É óbvio que ele estava em algum canto! Mas onde? Até dei uma espichada ocular, na salinha da guarita. Imaginei: “deve estar no banheiro!”
Desisti de procurar.
Etílicamente feliz e abduzida por fatos do coração...fui caminhado até chegar ao meu bloco. Quando comecei esta caminhada, avistei uma moto, com farol altíssimo que cegava meus olhos.
A moto vinha na minha direção.
Nesta noite de sereno era somente eu e a moto.
Um combate de imagens de faroestes...
De um lado eu; do outro a moto cara de pau que insistia em colocar a luz em meus olhos.
Fui para um lado para desvia a ofuscada. A moto, vindo ao meu encontro, veio para o mesmo lado. Ela me seguia. Temi.
Neste momento, nos aproximávamos cada vez mais...
Então, ninja(eu sempre penso que sou ninja), passei para o lado oposto que havia realizado.
Né que a moto também seguiu ao meu encontro?
Aí pensei: Quem é que está bêbado? Eu ou este infeliz da moto?
Percebi, também, qua a moto era potente. Ou eu que estava surda(novidade!). Eu não ouvia a surdina dela(homens, falei certo? Surdina ou motor?).
E foi assim, por alguns segundos, que pareciam minutos. Um zigue-zague entre eu e a moto.
E chegou o momento da cruzada final.
Com a expressão de insatisfação visual, coloquei minha mão na testa para avistar e, ver bem, a cara do ladino.
De repente, o susto!
Aquele farol, potente, que me cegava, nada mais era que uma mega lanterna, segurada e guiada pelo cômico porteiro Zé!
Matei a charada! Dãããã~
Descobri que aquele portão, que se abria, do nada, no meu condômino, foi acionado a distância pelo Zé e sua lanterna!
Que susto!
Quando eu o contei, eram dois malucos rindo no pátio do condôminio!
Abdução minha?
Não sei...
Acho que tenho imaginação fértil demais para o meu gosto ou foi muito álcool naquela noite.
O faroeste de Satélite e o ‘fantasma da moto’ entrou na história de minhas distrações!
Ai bilúúúúúúú
Um comentário:
O consumo de bebeidas alcóolicas em excesso faz mal à saúde, adverte o ministério da saúde, já o dos pinguços adverte que não se brique com o porteiro em noite de bebedeira...
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