Meu primeiro grito de vida foi recebido com surpresa de seu irmão Gildo: “rá! É a boca da Vera!” Assim eu vim ao mundo, fruto de uma história de amor entre um catarinense e uma gaúcha! Dalton e Vera! Meus pais amados, razão de todas as minhas forças nos momentos mais felizes e, também, os mais difíceis de minha vida. Tivemos conflitos de ideais. Sempre fui de revolutear entre seus filhos. Diferente? Não sei... Sei que os pais criam seus filhos para o mundo, mas minha mãe, leonina de 1°Grau em seu decanato, custou a entender este ditado. Seus filhos foram criados para ela. E quando um voou; seu coração apertou. Para ela, a dor, os conflitos e os problemas só poderiam ser sorvidos por ela. E eu insisti, ergui bandeira que precisava verbalizar a vida, mesmo que esta pudesse me dar desgostos.
E entre alguns capítulos, onde achamos que tudo ruiu, tudo se foi, onde beijar a lona e jogar a toalha foi pouco, minha mãe estava 24 horas presente para me fortalecer. Escondendo a sua dor para não me fragilizar mais. Cada qual com seu destino, né mãe? Eu tive o meu. Tantas inseguranças no cominuir de minhas derrotas e, você estava presente em todas para me reerguer! Leonina de mão cheia! Urra, o que puder para proteger seus filhos! Te amo, com todas as forças deste mundo! Tua filha Fabiana!
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