
Hoje acordei pensando na mudança sadia que a minha vida se tornará. Tenho seis meses(e sei que correm rápido), para curtir este monólogo que é a minha casa. Tenho o carinho do Ale, que está presente em toda esta minha empreitada, mas não mora comigo. Tenho os afagos dos meus gatos, Barthô e Mizy. Aliás, eles são pauta de duras advertências que recebo de amigos e familiares. Todos são contra o convívio deles com o bebê. O grande problema são a “imunidade zero’ que um recém nascido se apresenta. O que temem são os pêlos perceptíveis que estes adoráveis felinos deixam pela casa, no ar... E eu sofro... Olho para eles e não enxergo outro futuro a não ser do meu lado e do meu bebê! Então penso. Poderia levá-los para a casa da minha mãe, bancaria a alimentação e seus gastos. Tão fácil falar... O Mizy não tem noção do que é uma rua... Minha mãe mora em casa. E se ele pular a janela e ficar no meio da rua? E se um louco, passa e enxerga aquele gato, com quase oito quilos, e não rouba para ele? Não...parte o coração arranjar uma solução para os meus felinos... até agora penso...preciso de idéias...