Meus cinco sentidos circulam na órbita da surrealidade dos sonhos... Gostaria de interpretá-los??
sábado, fevereiro 11, 2006
Abdução na água gelada
Quarta-feira, 8 de fevereiro.
Praia da Costa.
Resolvi, novamente, fazer a minha caminhada até a esta praia. Meus pés ganharam dois calos pequenos ordinááááários... Exatamente no peito do pé...to que não consigo me sentir confortável com as fissuras que esta areia da praia me fez. Falando nela, a areia, daqui, é muito diferente das nossas praias do Sul. É uma areia grossa, mais escura... com micros pedrinhas pontiagudas... Fui vítima delas...fazer o quê, né?
Bom, mas vamos ao que interessa:
Chegando à Praia da Costa resolvi me deliciar nas águas calmas e geladas.
Ao mergulhar no mar, encontro com duas turistas de Curitiba que também apreciavam a beleza da praia. No entanto, uma delas, vem ao meu encontro para falar do velho e insosso papo de “tempo bom... que água gelada...”... estes assuntos.
Foi quando surgiu um senhor capixaba, canela-verde e aderiu a conversa. Ele tinha uns 56 anos, mais ou menos, e era de uma educação espetacular. Sabendo que nós éramos turistas, começou melindrosamente a uma séria de perguntas ‘ping-pong’.
“Que faz; onde mora; como é o seu Estado; que gostastes daqui?” E por aí vai... Perguntas e mais perguntas...
Como a água estava deliciosa para nadar ficamos ali, por minutos... A emoção da conversa foi crescendo de tal forma, que o capixaba não parava de responder a uma metralhadora de perguntas de curiosidades, lendas e costumes de Vitória e Vila Velha. As curitibanas se emocionaram e eu emendei no papo também.
Foi quando percebi que o capixaba mexia muito com a boca e, quando levantava o braço, se tremia todo...
Será que ele tem o Mal de Parkinson?, pensei.
E continuamos a conversarmos...conversarmos até que percebi um certo desconforto deste senhor.
Foi quando surgiu, do nada, um silêncio que interrompeu com todo aquele beabá de indagações.
O senhor cabixaba não pestanejou e aproveitou o intervalo nosso, de tagarelas, e tratou, logo, de ‘vazar’do local confessando:
- brummbrumm bru bru bru(batendo os dentes)... meníííííííínassss vocês me dão licença para sair pois, estou ficando mal do frio....brubru ... congelei leeegalll.
Agradecemos, a ele, por t-o-d-a-s as informações dadas sobre o Estado do Espírito Santo.
Depois, comentamos, entre as três, que o coitado estava mal de frio e nem havíamos percebido rsrs Depois que fui observar ele havia saído todo roxo da água...
Coitado..
Nós, as três sulistas, não adivinhamoas o “espírito santo” que se passava com aquele senhor batendo queixo...
Que fora...
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