Esses dias, li uma frase sobre relacionamentos que me fez refletir profundamente. Dizia algo assim:
“Tanta gente que não se ama e está junto, e tanta gente que se ama e não está.”
Pensando bem, diante de tudo o que vejo e ouço, posso afirmar a veracidade dessas palavras.
Por que será que tantas pessoas escolhem viver — ou manter — um relacionamento vazio, sem verdade?
Algumas permanecem pelos filhos, outras pela moradia. Há quem confesse que o patrimônio construído impede a separação. E há ainda os que, pelo tempo de convivência, acreditam que não há mais como romper.
Existem casais que, pelos laços e histórias entrelaçadas, enfrentam barreiras invisíveis.
No fundo, o medo e a estagnação caminham lado a lado.
E é nesse cenário que, às vezes, a chama se mantém — silenciosa — no cruzar de um olhar.
Um amor mal resolvido, recolhido, quase sempre se vê impedido de se revelar.
Pesa, então, aquele instante em que a conversa morre de repente, e o silêncio fala mais alto.
É nesse momento que o pensamento escapa e vai até aquela pessoa com quem a história ficou inacabada.
Do nada, surgem as recaídas, as fugas, o impulso insano de reencontrar o amor perdido.
Não se joga nada. Não se aposta. Apenas se tenta preencher uma saudade ácida, daquelas que até o sono rouba nas madrugadas da vida.
E, pasmem, o reencontro acontece.
Nesses reencontros, o olhar é verdadeiro, a saudade se rende sem resistência.
Ali, ela se deixa vencer entre abraços, beijos e olhares que parecem não ter fim.
As conversas se transformam em um sarau de lembranças, entre carícias e sorrisos.
As horas passam, e chega o momento da despedida — que, mais uma vez, no silêncio, se torna fria e dolorosa.
A realidade então despenca, gritando em bom tom:
há muitos por aí que ainda se amam, mas não estão mais juntos.
É triste ouvir isso de tantas pessoas.
E tenho certeza — absoluta! — de que essa é a bandeira dos poetas e o segredo do sucesso das músicas que cantam amores desfeitos e relações mal curadas.
Onde isso vai parar?
Sinceramente? Não sei...
Dizem os românticos inveterados que não importa onde estamos — nossa mente é o nosso lar.
Talvez só uma leitura espiritual seja capaz de acalmar tantas lágrimas indesejadas.
Talvez só água benta possa abrir os caminhos e desbravar novos horizontes.
Talvez só Deus saiba quando — e se — haverá o verdadeiro fim dessas lembranças.
Se é que existe fim para amores mal resolvidos...
Esses dias, li uma frase sobre relacionamentos que me fez refletir profundamente. Dizia algo assim:
“Tanta gente que não se ama e está junto, e tanta gente que se ama e não está.”
Pensando bem, diante de tudo o que vejo e ouço, posso afirmar a veracidade dessas palavras.
Por que será que tantas pessoas escolhem viver — ou manter — um relacionamento vazio, sem verdade?
Algumas permanecem pelos filhos, outras pela moradia. Há quem confesse que o patrimônio construído impede a separação. E há ainda os que, pelo tempo de convivência, acreditam que não há mais como romper.
Existem casais que, pelos laços e histórias entrelaçadas, enfrentam barreiras invisíveis.
No fundo, o medo e a estagnação caminham lado a lado.
E é nesse cenário que, às vezes, a chama se mantém — silenciosa — no cruzar de um olhar.
Um amor mal resolvido, recolhido, quase sempre se vê impedido de se revelar.
Pesa, então, aquele instante em que a conversa morre de repente, e o silêncio fala mais alto.
É nesse momento que o pensamento escapa e vai até aquela pessoa com quem a história ficou inacabada.
Do nada, surgem as recaídas, as fugas, o impulso insano de reencontrar o amor perdido.
Não se joga nada. Não se aposta. Apenas se tenta preencher uma saudade ácida, daquelas que até o sono rouba nas madrugadas da vida.
E, pasmem, o reencontro acontece.
Nesses reencontros, o olhar é verdadeiro, a saudade se rende sem resistência.
Ali, ela se deixa vencer entre abraços, beijos e olhares que parecem não ter fim.
As conversas se transformam em um sarau de lembranças, entre carícias e sorrisos.
As horas passam, e chega o momento da despedida — que, mais uma vez, no silêncio, se torna fria e dolorosa.
A realidade então despenca, gritando em bom tom:
há muitos por aí que ainda se amam, mas não estão mais juntos.
É triste ouvir isso de tantas pessoas.
E tenho certeza — absoluta! — de que essa é a bandeira dos poetas e o segredo do sucesso das músicas que cantam amores desfeitos e relações mal curadas.
Onde isso vai parar?
Sinceramente? Não sei...
Dizem os românticos inveterados que não importa onde estamos — nossa mente é o nosso lar.
Talvez só uma leitura espiritual seja capaz de acalmar tantas lágrimas indesejadas.
Talvez só água benta possa abrir os caminhos e desbravar novos horizontes.
Talvez só Deus saiba quando — e se — haverá o verdadeiro fim dessas lembranças.
Se é que existe fim para amores mal resolvidos...
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