Depois do meu enfado no final da noite de domingo onde, inclusive, cheguei a ficar trombuda com a decepção; veio, com a graça dos anjos, sinais de que há um conjunto de fascículos mais alegres em minha vida, exigindo, assim, uma categórica comemoração. Vou, empertigar-me relatando ao show que assisti, na sexta-feira(7/4), como uma espécie de devaneio de meus prazeres:
o samba
Pela primeira vez, em Porto Alegre, apresentação do grupo Quinteto em Branco e Preto, em comemoração ao 2ª Aniversário do Pagode do Andaraí.
E eu estive lá, no território da Águia!
A história destes músicos é maravilhosa. Tudo começou com quatro jovens compositores da periferia de São Paulo- mais precisamente no bairro de Santo Amaro(Engraçado, samba sempre tem santos, né? Conceição, Santo Antônio rsrs)- que, se encontravam para cantar e tocar. Cada qual mostrava a sua música nova.
O objetivo era mostrar suas próprias composições. Engrenou de tal forma esta confraria das letras de protestos, poesias de amor e histórias vividas - com ou sem final feliz(ui ui uiiii)- que expandiu-se por todo o país. Aliado a este sucesso, ganharam, de benção, a descobridora que veio esplendidamente, a se tornar madrinha. Advinham quem? (tá no foto aí em cima, né?)
Nada menos, nada mais que Beth Carvalho.
Esta ceia sambística, tem como ícone a luz para várias manifestações musicais. Fizeram, como uma espécie de ‘signo’, a vela acesa, que representa o brilho, a energia daquele encontro de novatos e futuros menestréis do samba de raiz.
Criou-se, então, o Samba da Vela.
Um movimento cultural que faz, a cada encontro, uma sessão espiritual de novos talentos da musicalidade.
Imagina eu lá?(Sonha Fabiana Satélite) Meu Deus...
É meus caros blogueiros, foi inesquecível este show. O ambiente eu não achava adequado, temia a qualidade de som. QUE NADA! Os paulistas e a cavalaria de frente do Andaraí exigiram que tudo deveria estar padronizado para um show de qualidade.
Eu não conhecia todas as músicas destes meninos sorrisos(sim, eles eram um sorriso só na apresentação). Nada de partido alto, do tipo: "esquizofrenia de cordas e percussões" e, também, nada daquele "samba desmaiado, genérico de fado".
O que vi daqueles meninos e o que ouvi foi a perfeição, a 'vestimenta' total de melodias e letras. Tudo como uma luva.
E olha que não sou de sambar!!!
Me considero um carrapato humano de bar. Gosto de sentar e tocar o meu pandeiro ou mesmo curtir, observar uma boa roda de samba.
Mas neste show do Quinteto eu fui aos céus! Pulei, ergui os braços...dancei. E como foi bom dançar.
Ao chegar em casa, e me deleitar-me em minha cama maravilhosa... minhas pernas diziam:
"- somos uma dupla de pernas e não quinteto de ossos! Dançastes por cinco humanóides! Boba, boba, boba!", latejavam elas vociferando meu desgaste físico.
Valeu Andaraí, obrigada Quinteto!!!
PS: Esqueci de comentar! O casal de dançarinos, daí de acima, faz parte da energia do Grupo Pagode do Andaraí!
3 comentários:
ahãn...e pensar que tb tive nessa, com direito a registro fotográfico e tudo...hihihi. que fase!
Tá tendo um domingo de páscoa feliz? O coelhinho está a seu contento?!?
Huhuhuhuhu.
Fiu, fiu.....ó!
hahaha
Bah! que coelhinho! to rindo até agora! Maluquinha!
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