Isto foi na despedida de minha irmã. Foi na primeira semana de janeiro. Nem lembro qual data. Escrevi e guardei. Resolvi postar....
Abaixo, o que senti no dia da despedida...
E hoje, o nó na garganta foi foda... Ver a despedida de minha irmã na casa de meus pais foi cruel. Demorei minutos lá dentro, tinha que trabalhar, levar JV pra creche enfim, os poucos minutos; pareciam horas. O clima tava sadiamente dizendo, de velório. Aliás, todo mundo tenso. Hora para não perder a viagem, almoço antecipado e minha mãe, estática com a realidade. Viagem a São Paulo, seu novo lar. Lá foi a Pati para Campinas, aprumar sua vida; engatar a terceira marcha do seu destino! Espero que a quarta marcha seja o retorno definitivo a Porto Alegre(deixa eu sonhar, viu?). Mas doeu, sabe? Ver a dor de minha mãe ao se despedir dela. Eu fiquei sem reação pois hoje, não penso em mim e, sim, no meu filho. E percebi que o João Vicente não entendeu ver aquele rosto da vovó molhado de lágrimas. O abraço que a minha mãe me deu, corroeu com a minha "cara de paisagem". Eu me segurei, não porque não queria demonstrar, pelo contrário. Mas entre dois sentimentos preferi ver a minha irmã rumar feliz para a sua vida de casada e não pelo meu egoísmo de vê-la toda vez que fosse visitar meus pais. Então, tratei de tirar o João logo daquele momento de despedida. Fui breve, um abraço e uma "boa viagem", já agendando a visita dela para o aniversário de seu afilhado. Clima tenso. Agora, neste computador, nesta tarde quente que vejo pela janela afora, e no gélido de minha sala sinto a dor e o vazio de não poder, nestes próximos meses dar ....sei lá... um "oi", sorrir, discutir, brincar e sair com a atrapalhada pati. Fazer o quê, né?
Eu sou a prova viva que nem tudo sai como a gente quer! Nada se pede ou se obriga! Tudo se realiza pela conquista do tempo, do gesto enfim, do amor!
Eu sou a prova viva que nem tudo sai como a gente quer! Nada se pede ou se obriga! Tudo se realiza pela conquista do tempo, do gesto enfim, do amor!
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