Estes tempos, com minhas amigas, estávamos debatendo sobre amores. Amores que ficaram, amores que marcaram, amores que traumatizaram e amores que poderão nascer. Fiquei estática quando vi a minha amiga baixando a cabeça, apoiando o cotovelo na mesa e colocando a mão no rosto com ar de lamentação. Foi então que falou: “ Não acredito, o amor me pegou gurias...”
Aquilo entrou como um foguete na minha mente: ‘O amor me pegou gurias !!!’. Eu senti, na expressão dela, algo como se estivesse feliz por estar amando; mas também como se tivesse triste pois o amor estava já imantado na sua alma e poderia fazê-la sofrer. Detalhe: ela já é uma mulher escaldada de amores passados. Provavelmente aquela cena, aquela frase ficou adormecida no meu subconsciente que, na calada desta noite, lembrei das palavras dela; e surgiram um paradoxo do que eu vivi com a minha realidade de hoje. Lembrei de como é bom amar, mas também como é perigoso. O risco de sofrer é algo aterrorizador em meus medos. Perdermos as forças por amar, ficamos vulneráveis, esperamos tudo: carinho, ligações, declarações, promessas e momentos juntos. E nem sempre isto acontece. E foi neste silêncio noturno que revi um filme. Fatos, lendas e situações tão fortes que não há tempo que apague. Meu futuro é indeciso e o meu presente é confortável. Só tem um detalhe que me consome: E eu vivo de amor! Meu Deus... Amor, que palavra mais louca!
Um sábio compositor divagou num samba: ‘se perguntarem o que é o amor para mim; não sei responder; não sei explicar ... até hoje ninguém definiu o que é o amor”!
E eu tenho isto muito louco dentro de mim. Eu também não sei. Porém eu vivo de amor. Eu sou uma mistura de todas os autores que li sobre esta poderosa palavra. E aonde eu peco? Na confusão... Sou uma confusão.
Aquilo entrou como um foguete na minha mente: ‘O amor me pegou gurias !!!’. Eu senti, na expressão dela, algo como se estivesse feliz por estar amando; mas também como se tivesse triste pois o amor estava já imantado na sua alma e poderia fazê-la sofrer. Detalhe: ela já é uma mulher escaldada de amores passados. Provavelmente aquela cena, aquela frase ficou adormecida no meu subconsciente que, na calada desta noite, lembrei das palavras dela; e surgiram um paradoxo do que eu vivi com a minha realidade de hoje. Lembrei de como é bom amar, mas também como é perigoso. O risco de sofrer é algo aterrorizador em meus medos. Perdermos as forças por amar, ficamos vulneráveis, esperamos tudo: carinho, ligações, declarações, promessas e momentos juntos. E nem sempre isto acontece. E foi neste silêncio noturno que revi um filme. Fatos, lendas e situações tão fortes que não há tempo que apague. Meu futuro é indeciso e o meu presente é confortável. Só tem um detalhe que me consome: E eu vivo de amor! Meu Deus... Amor, que palavra mais louca!
Um sábio compositor divagou num samba: ‘se perguntarem o que é o amor para mim; não sei responder; não sei explicar ... até hoje ninguém definiu o que é o amor”!
E eu tenho isto muito louco dentro de mim. Eu também não sei. Porém eu vivo de amor. Eu sou uma mistura de todas os autores que li sobre esta poderosa palavra. E aonde eu peco? Na confusão... Sou uma confusão.
Eu tenho uma filosofia do Paulinho da Viola muito latente no meu jeito de viver. Segundo o lorde do samba - que é um amante dos relógios - o amor tá conectado com estes ponteiros que navegam no tempo e num mar sem fim – ou rio quem sabe; “Foi um rio que passou em minha vida e o meu coração se deixou levar”. O relógio tem uma conotação bárbara com o Tempo. Sim! O tempo e suas metáforas! Nas músicas do mestre o tempo, o relógio, o rio e a saudade andam juntos. Tem adeus, tem rio e tem mar... Mar é inspiração. E bem no estilo Paulinho da Viola esta eu na calada da noite. Eu a divagar, eu a navegar... Era o meu passado, presente e futuro em transe dentro de mim, uma espécie de livro secreto de minha alma. Fiquei a olhar para o nada. E o nada(do nada!) abriu-se um zoom incrível de passagens de minha vida. Bateu a saudade de fatos engraçados, bons e gostosos. Depois veio meus projetos meus sonhos e meus medos de errar novamente. E foi isto que vi naquele gesto da minha amiga. Céus! A Vida é um bem tão precioso que preciso aproveitá-la ao máximo; pensei. Não há mais tempo a perder. É um alívio poder enxergar horizontes sem sofrer pois acredito que amor é para nos fazer feliz, e não o contrário.
Mesmo que eu sinta saudades onde precisar eu solicito o vento para me desafogar, mesmo que se houver maremotos de lembranças e imagens que invadem minha concentração; eu tenho a paz do meu lar, o sorriso de felicidade do meu filho e mesmo que a mágoa ou a angústia de não poder resolver o mundo com minhas próprias mãos, mesmo assim, eu prefiro o meu hoje do que a tormenta do meu passado. "Viver não é esperar a tempestade passar...é aprender como dançar na chuva."
E definitivamente, eu danço nesta chuva!
E definitivamente, eu danço nesta chuva!
5 comentários:
Fabii.
Quando eu tava lendo,senti a mesma coisa que essa tua amiga.
Eu tambem,me pego pensando no passado,pensando em amores que ja se forao,e relembrando cada momento de alegria que passei junto a eles.
Eu tava escutando uma musica enquanto eu lia,musica da Leona Lewis (Bleeding love).Eu enchi meus olhos de lagrimas com saudade de um tempo que nao volta mais.
E a musica me fazia pensar mais ainda,pois a musica fala: '' eu fechada para o amor,voce foi embora e me deixou sangrando..''
É o amor nem sempre é bom,
Mas o que eu to vivendo agora esta sendo muito bom pra mim, cada vez que eu leio o teu blog,eu viajo em meus pensamento.
Ué? quem será que retirou o comentário?
Rafa meu amor! é bom amar, né? e o teu momento(que eu sei, né?)está tão bom que vale a pena VIVER!
Fabinha adorei o que tu escreveste! Apesar de ser ótimo estar apaixonada, sempre há o risco de sofrer se não tivermos a mesma reciprocidade. Mas, a vida é assim...cheia de riscos e se não tivermos coragem não conseguimos realizar nada.
Beijosss amiga.
FAbi. Vou te deixar a frase que coloquei em meu orkut nesta semana. A vida não está amarrada com um laço mas mesmo assim é um presente.
Ah, curiosidade fora de pauta: eu conheço um Marcelo de Carvalho Fernandes no Rio. Por acaso é seu parente?
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