domingo, maio 07, 2006

Unimúsica na UFGRS


Quinta-feira, 4/5, Salão de Atos da UFRGS.
Um show esperado.
Velha-Guarda da Portela saciaria, de vez, a saudade imensa da nação azul e branco gaúcha de samba.
O auditório estava lotado. Público, de todas as idades e, principalmente, de todas as tribos(os podicrê da ufrgs tavam em massa!).
A imprensa estava a postos com suas câmeras e apetrechos jornalísticos.
Tudo para registrar o Unimúsica que é um dos projetos culturais mais antigos da federal riograndense. Em sua trajetória, este evento já revelou vários artistas divulgando a riqueza e diversidade da música popular brasileira.
Velha-Guarda da Portela era um destes convidados. Inclusive, na quarta-feira(3/5), quando estava no show da diva Marisa, Monarco , integrante mor da Velha-Guarda, realizou uma palestra falando sobre a nascente da Portela e sua tradição musical.
Eu estava uma arara de ansiosa.
Era um radar abanando para os amigos de todos os lados do salão. Sassaricava de um lado para o outro, fazendo aquele “buchicho” sadio. A galera estava assim, também. Parecia um labirinto de ecos sonoros com sussurros vindo de diversos lugares.
Quando começou.
Luzes apagadas e cortinas desaparecendo.
No palco, a meiguice, a sutileza e formosura das pastoras e os “meninos”, cheios de histórias de vida, afilhados de Paulinho da Viola, cantando e tocando, a maioria das músicas do cd Tudo Azul, produzido por Marisa Monte.
Fizeram uma breve homenagem a Jair do Cavaquinho falecido há poucas semanas.
Não tinha como evitar o canto e a emoção com a presença destes célebres cantores.
O público, mesmo tímido no começo, não agüentou as ‘etiquetas do bate-palma-fica-sentado-assistindo-o-espetáculo”.
Inesperadamente, levantaram-se enaltecendo e cantando antigos sucessos da Portela.
Não contive a emoção, sorria, com os olhos marejados, não acreditando que, diante de mim, estavam os verdadeiros personagens da história do samba carioca.
Rio de Janeiro...ah... se eu te desbravar... não sei o que farei de Porto Alegre...
Lindo, lindo, lindo...
E já estou com um certo brilho do olhar. Dia 21/5, Beth Carvalho com Quinteto em Branco e Preto no Teatro do Sesi. Vou ligar para o disque Panvel e solicitar um Frontal.
Agüenta coração...

OS: Detalhe: To me esforçando para atualizar tudo que ocorreu nesta maravilhosa semana. Tá difícil, mas chego lá.(próximo post: minha aventura no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. Casamento temático italiano de Graziela Argenta e Hermes Zaneti Júnior)

4 comentários:

Anônimo disse...

Sei o quanto foi benéfico pra ti a visita dos "monstros" do samba! Eu particularmente estou numa fase "NO SAMBA" descobri meu lado "sensívi"!
Vamos em frente, comentei com a "nossa" amiga que não aguento mais o cinismo da roda, momentaneamente estarei desligado ou fora da área de cobertura, novos povos, novos horizontes, novos ritmos, todos brasileiros ou caribeños é claro!
Não consigo esquecer a cena dos pedestais hahaha!

Anônimo disse...

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" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

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Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
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