domingo, setembro 23, 2007

Encontro comovente







Se não for pra bater cabeça, no palco, para mestre Monarco, vai fazer pra quem então, hêim!?! E foi para isto que atravessei lagos e lagoinhas da Porto Alegre inundada por uma típica chuva de setembro. Quinta-feira de feriado e eu na poça d'água! Mas o motivo era nobre, era iluminado! Em plena av. Padre Cacique, mestre Monarco traçava seus passos cadenciados de muitas histórias do samba!
Na arena, minha amiga de fé, irmã camarada, portelense enferma, Janaína!
Aprendi a amar a Portela devido a ela. Isto ocorreu em meados de 1993. De lá para cá, sempre acompanhei a Portela nos carnavais cariocas. E quando a velha-guarda azul e branco chega no território gaúcho, não penso duas vezes em estar presente! Portela é tudo para mim. Queria levar o João Vicente. Mas a chuva impediu(acho que o som também. Ele anda avesso a sons mega altos. e, convenhamos...em quadras de samba é ensurdecedor).
Então, me programei garantindo a paz do meu pituco com a babá Tatatáta em casa.
Cheguei ao show e só pensava em assistir, ouvir, contemplar Monarco.
Público tímido, pública parco... pois a chuva afastou muita gente.
No entanto, as pastoras de fé, estavam lá!
Lágrimas, emoção, fotos, conversa...tudo foi realizado por nós, em especial Janaína que trajava orgulhosamente a camiseta azul e branco da Portela. Monarco abre o show e fica perplexo que a turma era afinada nas composições dele. O olhar terno para Janaína, marcou o show. Monarco não esquecerá. Janaína não enfartará mais depois disto. A emoção foi forte. Eu me contive... depois de ser mãe ando com uma neurose da 'quebra do cordão umbilical". Difícil se desligar do meu filho. Olhava o relógio para ver se tava tudo bem.
A essência foi esta: reverenciar, BATER CABEÇA PARA O MESTRE DOS MESTRES!
Conversei com Monarco, mostrei fotos do João Vicente no meu celular e este falou: "- João Vicente, que nome bonito. Mas este tempo não dá para um menino tão pequenino. Faz frio aqui, não?"

É meu filho JV... Monarco te conheceu apenas por fotos, mas relembrou a turma sem noção do Fórum Social Mundial, de 2001, que cantou fervorosamente, pós-show, atrás do palco onde, um a um, da nata portelense, desceu para nos dar a benção! Monarco estava lá!
Projeto Unimúsica da UFRGS. Galera de fé, também, estava lá!
Santander, Tia Surica!
ihhhh Nunca perderei nada da Portela aqui, no Sul!...

Agora... poderia ter ido no Paulinho da Viola, ano passado, no Sesi... mas por motivos gravídicos, da época, não fui!
Oportunidades, não me faltarão!
Como disse o mestre Monarco:
“Eu devo prestar homenagem a Ismael, conhecido na roda de samba, como grande bacharel”.
De Ismael a Bacharel, MONARCO, VALEU PELA SUA LUZ!

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"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

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" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta, é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por caso” (A. de Saint-Exupéry)


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