Agora ouço Lenine com a música “O que me interessa”. A letra é bárbara! E esta música acabou me inspirando. Mexeu comigo num momento que ando tão cavernosa, mas tão profunda que as vezes temo errar na criação do meu filho. Eu falo do meu papel de mãe, já que sou a famosa espécie de Pami(fusão de mãe e pai). Alguns dizem “Mãe Solteira”, outros mais orgulhosos largam “Produção Independente”! E saber que certa vez na adolescência brinquei que seria isto. tsssss Para mim não há nenhum problema! E no psique e cabecinha do meu filho? Tem uma imenso universo de questões que circulam em sua cabecinha. A presença paterna é imprescindível no desenvolvimento da criança - todos sabem disto. E se não tem esta presença? Baseado nisto busquei estudos e pesquisas sobre criar um filho sozinha. E achei dicas importantíssimas que gostaria de colocar aqui.
Segundo pesquisas, cresce cada vez mais a legião de mulheres que são o ícone de toda a raiz de desenvolvimento de seus filhos. Casais homossexuais, inúmeras separações onde a mãe fica com a guarda dos filhos ou, no pior dos casos, o abandono do pai. Mulher supera, mas carrega um peso, digamos um contêiner de responsabilidades e indagações.
É comum ouvir que ela tente compensar a falta paterna dando 'tudo' ao filho ou não sabendo negar nada a ele. Isto é um efeito colateral de quem tem certa dificuldade em ter " jogo de cintura". Precisa-se no mínimo uma alma leve e muito força e energia de entes queridos, como a família ou namorado por exemplo.
Nada é assombrador; porém, tudo tem um detalhe a mais, um plus, digamos assim de mais dedicação e complexidade. Criar filhos não é fácil, todos sabem. E vendo vários artigos sobre a ausência de um pai filtrei estes aqui abaixo:
“- O maior risco para os filhos de produção independente, comprovado estatisticamente, é o perigo da excessiva fusão com a mãe. O que impera nesta relação é a convicção de que mãe e filho bastam-se um para o outro. A mãe acha que poderá suprir todas as necessidades do filho e dela mesma, mas vai gerar distúrbios emocionais na criança."
“É possível que a mãe exerça a função de mãe e pai, mas é preciso que ela deixe claro para o seu filho que ela não pode ser tudo para ele e que não negue a identidade, a presença e a participação do pai na vida da criança.”
“- A mãe pode até exercer as funções materna e paterna, mas isto não quer dizer que a figura masculina não seja imprescindível na vida da criança. Caso não seja possível o pai estar presente na vida da criança, a mãe pode tentar buscar no tio, no avô, no namorado ou no amante esta aproximação, que é essencial para o desenvolvimento psíquico-emocional-afetivo da criança.”
“A presença de avós, padrinhos, madrinhas, tios, tias é crucial para compensar esta falta também. A criança precisa saber e sentir que é aceita, querida, amada, que de alguma forma tem raízes, familiar e afetiva.”
“- Saber quem é o pai, conhecê-lo e conviver com ele é parte integrante e fundamental da construção de sua identidade pessoal.”
“- O fundamental, independentemente da situação em que foi gerada a criança, seja por uma mãe solteira, por ter optado por ter o filho sozinha, ou ainda por motivo de separação, é que a mãe não deve agredir a figura paterna - explica a psicanalista”
“As mães que criam sozinhas as suas crianças e as crianças que crescem sem o pai delas, podem, de igual maneira às famílias normalmente constituídas, alcançar a felicidade. Porém, isto requer um trabalho de desenvolvimento pessoal consciente e constante por parte das mães, essas que devem estar permanentemente se interrogando a respeito da educação de suas crianças. Muitas mães os vêem como extensão delas mesmas, portanto, acabam exigindo que cumpram com as suas expectativas e, por outro lado, não conseguem colocar limites nem fazê-los respeitar normas, por querer desta maneira compensar a ausência do pai.”
“É benéfico que as mães tenham grupos de amigas e amigos que levem a cabo alguma outra atividade à parte de seu trabalho e que sempre estejam rodeadas de outras mães, para assim comparar o desenvolvimento de seu filho em relação aos dos outros. Deste modo, podem prevenir-se de transformar-se - produto da pressão e da solidão - em mães superprotetoras, onipotentes e asfixiantes, e alcançar, tanto elas como seus filhos, a felicidade mútua. "
Por estas e outras que estudo, cultivo e busco o melhor para o meu filho João Vicente. O mundo está muito cruel, as pessoas mais frias e egoístas, mas se tivermos, paciência, tempo para afofar dizer que ama muuuito e ter uma família como base na estrutural espiritual, já temos um bom caminho andado! Do resto peço a Deus que sempre ilumine o meu caminho como mãe.
"Quando estamos cheios de bons pensamentos, parece-nos que o mundo está repleto de oportunidades!"
11 comentários:
Quando homem e mulher se unem, é para somar, é para atingir um equilíbrio "ecológico" sutentável. Portanto, como ser pai e mão ao mesmo tempo??
A resposta pode ser um tanto simplória, mas digo qu começa por exercer a autoridade "real" de um pai junto a uma compreensão e acarinho de mãe. E dentro dessa "pami", os dois se unirem para defender aquele filho!!
Bjs!!
Exato! é isto que faço, hoje! mas até pouco tempo atrás tinha aquela famosa dó de mãe, pena tudo para compensar. Então, percebendo que estava errada passei a ser dura. Contava os minutos de choro dele, de encenação, de lamúria. Em seguida, o choro passava e ele fazia exatamente o que havia pedido. Tem dado certo, sabe? Sou Pami mesmo. Estou muito feliz por teres vindo, aqui, e ter deixado o teu carinho nas palavras. obrigada querido.
Oi,
Amiga,
Que texto envolventemente lindo ser "pãe" é complicado mas, totalmente possível e acredito que é viver um sentimento total e saber que para aquele bebê você é o tudo de todo é a mãe e o pai em um só viver o conjunto...
bjos no coração e fica com Deus
Oi,
Fabi,
Esqueci de dizer que gostei muito do seu blog, tanto que estou te seguindo.
E obrigada por sua visitinha e comentário no meu blog as bananinhas ficaram muito felizes. Volte sempre.
Bjos no coração. Fica com Deus e bom final de semana
Eu que estou soltando pipas de palavras e alegrias por ver vocês, amigos dihittianos, por aqui. Que bacana! Estou 'me achando' nesta turma que tem(também) o mundo das palavras como uma essência de vida! Obrigada meeesmo, pela visita!
Olá amiga!
Gostei muito deste texto, vc vive uma situação que muitas mulheres estão vivendo neste momento,porém, vc procura uma maneira de ser esta(e)PÃE.
parabéns pelo Blog
José Ailton
www.extremosulgospel.com.br
Vivo. E não é fácil, mas tb tem um gostinho de força, sabor de garra...tudo, sabe? A gente aprende a lhe dar com o peso nas costas! E a cada dia que passa eu vejo, em cada sorriso dele, um agradecimento em não desanimar nunca! Mãe é sempre mãe! obrigada!
Ser mãe não é fácil! E na minha opinião, a imagem de "pai" é importante para o bem da criança, quando ela pode conviver com este pai, e seria melhor, se a convivência fosse boa.
Seu filho vai ter imagens de outros homens(figura masc.), ao lado dele na vida, não é? Cabe a você não deixá-lo "contra" esta figura masc. e ser a boa mãe que quer ser! E já basta! ele será feliz assim. abraço, Vera.
Oi!!
Muito legal seu blog, estou vivendo agora o ser pãe, e vejo nao ser facil, principalmente nas decisoes que precisariam ser compartilhadas, porem, Deus vai dando graça e a gente vai vencendo um dia de cada vez, eu estou criando um blog pra compartilhar minha experiencia em criar filhos sozinha... mas se vc permitir gostaria de postar com alguns comentarios teus...
Um super abraço
Querida! É com muita honra que recebo este teu comentário! É bem por aí, Deus sempre nos estende as mãos em pequenas situações que ocorrem em nossas vidas... Vai fundo! é maravilhoso ser mãe! Conte comigo e sem problema algum usar comentários meus. Tem outras amigas bloqueiras aqui do Satélite que me ajudaram um monte. A Lila é uma delas! bjo
Parabéns por ter assumido esse Divido Dom de Ser, continues assim que Deus Sempre estará perto de Ti...
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