Só que de um tempo para cá eu percebi que tudo havia mudado; que aquela fé em manter a fidelidade de ligações, e-mails e encontros se foi por questões matrimoniais dela e eu por questões maternais minhas. Parece que o tempo não cedeu tempo para nós ou algo pior aconteceu. E isto que eu temo. Bem vindo ao mundo dos adultos! Ah, isto eu sei...
A vida nos impõe regras, horários e compromissos. Não podia romper assim. Mas eu sou da premissa, mesmo sendo amizade, que devemos deixar nossos entes queridos voaram. Voarem pra longe, mesmo que não voltem. Liberdade é tudo. Então, homeopaticamente passei a não ligar mais, não mandar e-mails... não procurar ter contatos até para ver se isto geraria um impacto. E só eu sei como isto me dói.
E não rsrsFindou mesmo. Não tive mais sinais! Que loucura!
O que não impede que eu tenha um mega carinho por ela. Mato a saudade nos sonhos ou em fotos! Amizade é importante. Fora isto ou melhor, aliado a isto, surgem novos personagens, outros amigos, velhos(também) amigos que deixaram uma sementinha de amor em nossos corações. É destes que troco idéias, que compartilho momentos bacanérrimos e vivo em paz amenizando esta ausência. Só nada impede, no entanto, a saudade que sinto desta minha amiga que hoje, surgiu em meus sonhos. Será algum sinal?
3 comentários:
Esse seu texto me deprimiu. Eu tenho uma dificuldade grande em me desapegar de amigos de quem gosto muito, ou amo. Por muito tempo tive a ilusão de que o amor e as amizades são eternas, mas hoje perdi essa esperança. Não fico mais esperando amigos do passado. Cada um segue seu rumo. Por mais que procure entender que isso é natural, não consigo deixar de ficar magoado.
Ai Eduardo, please...não fica assim. Eu também tenho esta dificuldade de desapego a amizades. Fui forçadamente a aprender com a vinda do meu filho. Isto mudou muito. Aliás, é notório nas mães relatarem isto 'passei a enxergar a minha vida de outra forma depois que meu filho nasceu". É mais ou menos por aí. A amizade é como uma rodoviária. Uns partem; outros chegam... triste. mas penso assim. Alías, aprendi a pensar assim...
Eu penso que tem algumas amigas que mesmo distantes ou que a gente fale poucas vezes, quando a gente revê tudo volta: a intimidade, o carinho, então nem sempre a amizade se perde pela distância e quando se perde é porque não era tão grande assim. Ou de fato os caminhos e as estradas da vida fazem as diferenças aparecem.
Beijosss
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