terça-feira, março 16, 2010

Uma interpretação do clássico O Pequeno Príncipe


O Pequeno Príncipe é o segundo livro mais traduzido no mundo. Fato este que me chamou a atenção, ainda mais agora que busco fazer a festinha de 3 anos do João Vicente com este ‘tema’! Vá dizer?
Não parece o próprio pequeno príncipe?
Tá tudo bem(eu sei!) sou uma mãe babona. O verdadeiro nome do autor deste clássico é Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry. Foi escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Devido a isto seu corpo nunca foi encontrado.
Saint-Exupéry era um exímio escritor em vários assuntos porém, o que chamou a atenção do mundo foi o seu último livro: O Pequeno Príncipe.
Baseado nisto - e, no que busco para encantar o aniversário do meu filho - achei esta interpretação sobre o livro bárbara e gostaria de dividir com vocês!

O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas, apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a "filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é realmente importante na vida.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e esquecemos a criança que fomos.

" O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

O Pequeno Príncipe foi por Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. O autor se fez o narrador da história, que começa com uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara.
Certa manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede:
"Desenha-me um carneiro"?
É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.
O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
- Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não haver ninguém por perto.
- Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado, mas não tinha tempo para sonhar.
- Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que sentia por beber.
- Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do seu próprio país.
Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes” se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece.
Isso tudo pode ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de cabelos dourados o segredo do amor:
“Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.

Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança que um dia foram.
Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Muitos adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças. “

" Não exijas de ninguém senão aquilo que realmente pode dar."

"Em um mundo que se fez deserto, temos sede de encontrar companheiros."

" Nunca estamos contentes onde estamos."
"Para enxergar claro, bastar mudar a direção do olhar."

" Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos."
" Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"
" Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."
" O amor verdadeiro não se consome, quanto mais dás, mais te ficas."


"Se tu amas uma flor que se acha numa estrela, é doce, de noite, olhar o céu. Todas as estrelas estão floridas." (Antoine de Saint-Exupéry) "

12 comentários:

Beth Muniz disse...

Coincidência.
Sábad, fui as Lojas Americana garimpar DVs para assistir.
Ali, na minha frente! O Pequeno Príncepe.
Não vi ainda. Mas, após este post, com certeza verei.
Grande abraço.
Beth Muniz

Beth Muniz disse...

Por favor, desconsidere o comentário anterior. Está cheio de erros.
Coincidência.
Sábado, fui às Lojas Americanas garimpar DVs para assistir.Adora garimpar.
Ali, na minha frente, O Pequeno Príncepe!
Não vi ainda. Mas, após este post, com certeza o verei.
Grande abraço.
Beth Muniz

Eduardo Montanari disse...

Eu tenho dois exemplares desse livro, pretendo comprar mais um de capa dura, li 5 vezes e em todas as 5 vezes terminei o livro chorando como um garoto de 4 anos de idade. Uma das obras mais lindas que já li em minha vida de humano.

Hana disse...

adorei aqui, chego e dou de car com pequeno principe..rs, show seu post seu blog, parabéns, sou seguidora e venho sempre que der um tempinho.Venha conhecer meu catinho da harmonia, quando puder.
com
carinho.
Hana

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Gente que coisa boa ler os comentários de vocês! Realmente é isto! Ele é um clássico e para quem sabe interpretar, ele diz muitas coisas para nós! Obrigada pelo carinho de todos vocês em vir aqui no Satélite!

Anônimo disse...

Tive que reler o Pequeno Príncepe para indicar como leitura para meus alunos, foi uma maravilha relembrar tudo. Meu filho já leu e amou a aventura do personagem pequenino.Amei o blog e gostaria de encontrar mais sobre outras obras dedicadas a alunos do ensino fundamental. Parabéns pelo trabalho!

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Querida é com muita honra que recebo este teu comentário - apesar de só saber que és professoras. Seja bem vinda!
bjo

Nati disse...

Fabii, amei!
Já li uma ou 2 vezes este livro, e acho q vou ter q reler, pois já não me lembro mais de algumas coisas!
É lindo e ensina demais!
Beijo grande
Nati

Professora Letícia Tupper disse...

Muito legal!! Adorei!!

Ana C. Machado disse...

Este livro é de uma sensibilidade indescritível. Para mim, tem um significado espiritual. Algo muito além de nosso entendimento. Um mundo invisível, mas existente.
Algo surpreendente e maravilhoso.
Tanto o livro como o filme nos transporta para um outro lugar...

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Ana Machado!
Realmente este livro é um divisor de águas sobre o que é a Vida. Acho bárbaro. obrigada por visitar o blog!

Anônimo disse...

xzczxczxc

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“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
Esta, é a maior responsabilidade de nossa vida e prova evidente de que duas almas não se encontram por caso” (A. de Saint-Exupéry)


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