Sábado, 13/2, estive na Casa Acolhida Só Bebê. Uma casa de passagem para crianças vítimas de maus tratos, abandono e violência sexual. Era aniverário do integrante mais velho da casa. Um menino lindo mas com um passado assombroso de desamor dos pais. Não é de agora que comento sobre esta casa que abriu ano passado para abrigar e desafogar a superlotação de anjos abandonados em orfanatos da cidade. O que dói é que muitas vezes vejo a justiça sendo injusta com estes anjos. Desde que abriu esta casa, dentro do meu tempo, no meu universo de forças vou lá ajudar. Arrecado roupas, alimentos, brinquedos, alimentos e remédios. A labuta é intensa. Viver de doações é algo como uma aventura: Você nunca sabe do amanhã. E no que posso estou lá pra dar um colo, um abraço sincero, ouvir, beijar aquelas crianças lindas e mega carentes. No meu blog existem outros posts do “Lar dos Bebês”, como gosto de dizer. E neste último sábado de carnaval fui lá. E na casa, me apresentaram o novo morador. Um menino de sete meses em que a mãe, moradora de rua, usuária de crack, o deixou naquelas espécies de albergues noturnos. Sumiu. Desapareceu. Então, por decisão judicial foi encaminhado para lá. Logo que vi, custei(aliás, é difícil fazer cara de paisagem sabendo do histórico destas crianças) a disfarçar. Era um choro entalado na garganta. Meus olhos marejados fixaram naquele menino e logo me perguntei:
“- Porque meu Deus... porque meu Deus...por quê?”. É incrível. Por mais que eu freqüente aquele lar tantas vezes ao mês quando chega um novo membro eu sempre fico estarrecida com o histórico dele. A sorte que lá, neste lar, eles recebem obesas doses de amor e carinho. Aí, quando engordam, ficam saudáveis, com remedinhos e vacinas em dia recebo a notícia: “ – Fabiana, você sabia que o fulano(bebê) foi devolvido para a mãe?”... E o enredo estas mães são mais ou menos estes: Jogou o recém nascido contra a parede na hora do parto, abandonou em terrenos, lixos, matos e banheiros públicos, morava na rua ou usuária de drogas sem solução. E a justiça rema em achar que é melhor devolver estes anjos a estes pais sem luz e vida.... Coitadinhos... Teve, inclusive, casos de retorno ao lar porque a mãe descumpriu com ‘a regra’ judicial. Ou seja, voltoua abandonar; voltou a agredir e não cuido do filho. Gente!!! Fez; fez! Já era! Que acelerem logo os prazos para adoção e paz para estes pequeninos que tanto suplicam por carinho.
“- Porque meu Deus... porque meu Deus...por quê?”. É incrível. Por mais que eu freqüente aquele lar tantas vezes ao mês quando chega um novo membro eu sempre fico estarrecida com o histórico dele. A sorte que lá, neste lar, eles recebem obesas doses de amor e carinho. Aí, quando engordam, ficam saudáveis, com remedinhos e vacinas em dia recebo a notícia: “ – Fabiana, você sabia que o fulano(bebê) foi devolvido para a mãe?”... E o enredo estas mães são mais ou menos estes: Jogou o recém nascido contra a parede na hora do parto, abandonou em terrenos, lixos, matos e banheiros públicos, morava na rua ou usuária de drogas sem solução. E a justiça rema em achar que é melhor devolver estes anjos a estes pais sem luz e vida.... Coitadinhos... Teve, inclusive, casos de retorno ao lar porque a mãe descumpriu com ‘a regra’ judicial. Ou seja, voltoua abandonar; voltou a agredir e não cuido do filho. Gente!!! Fez; fez! Já era! Que acelerem logo os prazos para adoção e paz para estes pequeninos que tanto suplicam por carinho.
Caso queiram ajudar liguem e se informe de que forma podem estender uma mão que representa: OPORTUNIDADE DE SER FELIZ!
Telefone do Lar: -51 - 3029-25-21 ou 51 - 8168-23-98 c/ Denise Miceli, a mãe social destes bebês
Um comentário:
Não adianta ficar perguntando para Deus o porque das coisas. Deus fez tudo perfeito, é o homem que estragou tudo, se estragou, já que Deus o fez inicialmente à sua semelhança também. Tudo o que nos resta nessas horas é continuar dando o nosso melhor.
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