terça-feira, março 07, 2006

Mundo de Sofia I



Sofia suspirou.
Ela começou uma dieta. Ta indo bem, seus objetivos estão sendo lidos e conferidos, diariamente, em seus sonhos.
Ela pensa num menino chamado Pitéu... Sabe que o coração tem razões que até a própria razão desconhece.
Então, Sofia vive!
Ela busca conselhos de todos os amigos. Ouve, compreende e faz tudo ao contrário. Sem piscar... Nem o seu grande amigo que, um dia, lhe disse muitos conselhos de prós e contras de seu carinho por Pitéu ela ouviu.
Sofia sempre foi muito teimosa..
Foi atrás de um aventura e surtou num curto-circuito de sentimentos. Pitéu contribuiu, em muito, para seus conflitos tão constrangedores naquela sua fase da vida. A pequena Sofia, de olhos parados e silêncio diário, não era mais a mesma. Nunca mais abriu a porta de seu lar com a mão no estômago, legítima seguidora de Napoleão. Era um sinal que o seu lar, o seu mundo arquitetado em seus planos tinha uma luz. Aquele cenário preto e branco estava começando a germinar cores. Sofia estava surpresa com tantas mudanças... Pitéu era o seu anjo da guarda.
Ela amava aquele sorriso largo e jeito maroto – as vezes atrapalhado - de se comunicar.
Pitéu ajudou, sem saber, Sofia...
E num belo verão Sofia deu um sinal. Pitéu retribuiu com um aceno. Aproximaram-se. Tudo parou. Sofia sabia que ambos estariam, literalmente, enraizados e, novamente o mundo começaria a girar sem parar. Fenda do Tempo...
- Que feitiço!!!, pensou ela.
Junto a tudo isto, Sofia é guerreira. Ela enfrentou o dragão em 2005 e, São Jorge a ajudou muito. “Seu Jorge” viu tudo! Tentou até não ver mas, conferiu e a protegeu.
E lá estavam os dois parados sem o que dizer...apenas sorrir...
Veio o fato, o beijo roubado... o risco...
O Pitéu, sem entender, sorriu pela aventura e pelo beijo roubado; já Sofia... não dormia mais pela ousadia... Seus olhos, assustados de um mundo surrealista, tentava engolir aquela chuva de indagações...
E ficou assim... utópica...lúdica...
Mas Sofia escondeu... disfarçou... e cantou.
Aliás, ela adora cantar, adora sorrir...Mas, do nada, seu mundinho congela quando enxerga Pitéu...
Sofia trava novamente. Imóvel a menina move uma sindicalização de protestos de seus amigos.
“- Que mundo você está Sofia?”, indagam.
Nem ela sabe dizer... Sorri e não esboça uma palavra.
Sofia vai para outra órbita...
Esta aventura de Sofia a fez refletir que vale a pena arriscar...
Para ela, tudo é mágico, os pensamentos flutuam como plumas, a ponto de fazer sorri-la em campos floridos de seus jardins de sonhos.
Quando caminha, em seus passos solitários, ela sorri, sozinha, pelas ruas de sua cidade... e ninguém entende Sofia...
Chegou a hora da mutação predestinada:
Ela até já sabe de sua fama de “camaleôa”, por alternar cortes e cores dos seus cabelos. Muitos amigos não a reconhecem com inúmeras diferenças das fotos.
Agora, Sofia sabe que 2006 vai ser para mudar a sua forma física...
Um dos objetivos é pra conquistar mais e mais... Ela tem ‘monstrinhos’ que sentenciam leis que não existem. Até porque Sofia sempre erra com seus pessimismos.
Ela só quer detalhes. E por que não melhorar os detalhes?
É disto que ela vai atrás...
E o Pitéu?
Ele está na sua arena de desafios ...
Sofia está confusa...
Aliás, nem ela se entende.
Mal de Sofias...
Esta menina tem um defeito de sonhar demais...
E, ao acordar esta manhã, sua primeira música a fez lembrar de Pitéu. Em homenagem a ele fica a letra da música composta por Ana Carolina e Vitor Ramil:
Nua


Olho a cidade ao redor
E nada me interessa
Eu finjo ter calma
A solidão me apressa

Tantos caminhos sem fim
De onde você não vem
Meu coração na curva
Batendo a mais de cem

Eu vou sair nessas horas de confusão
Gritando seu nome entre os carros que vêm e vão
Quem sabe então assim
Você repara em mim

Corro de te esperar
De nunca te esquecer
As estrelas me encontram
Antes de anoitecer

Olho a cidade ao redor
Eu nunca volto atrás
Já não escondo a pressa
Já me escondi demais

Eu vou contar pra todo mundo
Eu vou pichar sua rua
Vou bater na sua porta de noite
Completamente nua
Quem sabe então assim
Você repara em mim

7 comentários:

Anônimo disse...

Me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde-rosa só não vai quem já morreu... to até me embalando para amanhã...hahahaha. Bjs

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Bebê! To te esperando, amnhã, perto das 21:00 em casa, pode ser? Muvuquinha! Espero que tu gostes. Bjo

Anônimo disse...

Intão!
Vô ti contá hein! Queee loucura!
É isso aí, se correr o bicho pega, se fica o bicho só ri, tá tuuuudo certo, te liga nas quebradas, menina maluquinha.... animalllllllllll!!!!

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Amigo! tu sabe que és testemunha ocular deste meu feitiço... e o bicho só ri mesmo rsrs Viagem a minha escrever...mas é o que eu gosto...

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
a noiva do re-animator disse...

Chega de dor de cotovelo, pleeeaase...

sateliteabduzido.blogspot.com disse...

Noiva...tu não fala das tuas dores de cotovelo no blog... mas no fone, na sala, no bar...ahhhhhhhhhh TU FALA! Deixa mulher! Vá logo escolher a cor da tua moto e voar por aí para esfriar esta cabeça itinerante de nós ahahah

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" Intrigar, provocar, emocionar e não deixar que a palavra seja somente palavra. A palavra é muito ambiciosa, acredita que é mais importante do que aquilo que nomeia. A palavra serve ao poder quando é no despoder que abrimos a guarda. Exerce hipnose de dicionário e enreda poetas na metalinguagem. A palavra é a vaidade de dizer, mas só existe porque o silêncio ainda não é paz. Sou desconfiado com a palavra. Um poema se faz pela falta de palavras. Quanto mais próximos chegamos do toque, do afago, mais estaremos dizendo. "

“Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.
Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só, nem nos deixa sós; deixa um pouco de si mesmo.
Há os que levam muito, mas há os que não levam nada; há os que deixam muito, mas há os que não deixam nada.
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