Pediram... sugeriram que eu lançasse um livro dos meu textos... Olha como meus amigos são queridos! Fiquei lisonjeada...Mas não é para tanto gente! Ainda não me vejo ...sei lá como explicar... ainda não me enquadro neste ramo de escritores. Isto requer 'ténica", como diz uma antiga amiga. Requer cursos de literatura, pós e assemelhados... Algo que hoje, eu não disponibilizo tempo... Humpf...lá vem a palavrinha que insiste em ficar no meu blog: TEMPO. Isto!Tempo para realmente me aprofundar nisto. E outra: Tem um mar de poetas soltos por aí, blogueiros anônimos que fazem verdadeiras obras da literatura... Autores, escritores estão tudo escondidos atrás de moitas. Se chutar; vôa pra tudo quanto é lado. Enquanto isto...fico neste embalo do satélite... Acreditando em tudo aquilo que meu impulso quer se manifestar e meu coração desabafar... Fica assim...
Imagina!?! Vai ser eu querendo me lançar como autora independente? Olha... não... Prefiro esta blogueira abduzida sem rumo; sem eira nem beira....
E se quisesse fazer um livro teria que remodelar muitos textos que já postei aqui. E para remodelar teria que reler... Tá aí! Reler....
Tem textos antigos que mexem tão forte como meu passado, com um sentimento tão adormecido que temo acordá-lo.... Relembrar algumas danças, alguns reencontros... reler meus fados tão embaçados... Puxa...seria uma aventura ao passado. E isto podeira me deixar embaratinada...
Deixa meu passado quieto... Prefiro ter meus pés no chão utilizando meus solados de mola... As vezes é bom ficar fora da órbita.
Abaixo palavras de Cecília Meireles.... ela falou, extamente, o que aconteceria se remexesse em meus textos do passado. Divido com vocês:
" Chegar, como brisa que atravessa a janela. Soprando de leve, as brumas do passado. Chegar, como o barco.
Trazendo alegrias, após enfrentar as procelas sombrias. Chegar, Como a saudade. Que bate, de manso, no coração. Chegar, Como chuva, fininha, mansinha, criadeira, necessária e tão querida. Ficar, nas lembranças do passado, nas estampas do presente, a retratar nosso ontem no hoje. Ficar, para sempre. Na imagem nunca esquecida, dos que nos são tão queridos. A vida, é chegar e ficar, para sempre. Vida nunca será partida."
Cecília Meireles
Trazendo alegrias, após enfrentar as procelas sombrias. Chegar, Como a saudade. Que bate, de manso, no coração. Chegar, Como chuva, fininha, mansinha, criadeira, necessária e tão querida. Ficar, nas lembranças do passado, nas estampas do presente, a retratar nosso ontem no hoje. Ficar, para sempre. Na imagem nunca esquecida, dos que nos são tão queridos. A vida, é chegar e ficar, para sempre. Vida nunca será partida."
Cecília Meireles
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